Lei Carolina Dieckmann

A presidente Dilma Roussef sancionou a Lei 12.737, chamada formalmente pelo nome  “Lei Carolina Dieckmann”. Esse nome foi dado em função do incidente com a atriz, que teve seu computador invadido e suas fotos íntimas divulgadas.
A nova lei caracteriza crimes virtuais e pune práticas como:
- invasão de eletrônicos em geral: celulares, notebooks, tablets.
- Interrupção de serviços de empresas, por meio de ataques;
A sanção foi publicada no dia 03/12/12 no “Diário Oficial da União” (DOU).

Jogando e Aprendendo

Galerinha, agora você pode conhecer algumas histórias da literatura brasileira e se divertir jogando com elas. No site Livro e Game você pode se divertir com as histórias d’O CortiçoDom Casmurro e com as Memórias de um Sargento de MilíciasO legal é que a história vai terminar com o final que você quiser e não o do livro. E no site ainda há a opção de conhecer o livro completo. Acesse, jogue e aprenda!


Onde você quer chegar?

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O jornal O Globo trouxe nesta segunda, dia 26, uma reflexão muito importante sobre onde estamos e onde queremos chegar com o comportamento excessivamente virtual nos dias de hoje. A cena já é familiar: na rua, em shoppings, no ônibus, nos bares, um rápido olhar já se depara com pessoas concentradas em seus celulares, lendo e enviando mensagens de texto ou atualizando seu feed numa rede social. Recentemente, um meme (postagem que velozmente se torna popular na internet) circulou pelo Facebook comparando os viciados no “texting” a zumbis da era digital. Uma espécie de “Writing Dead”, numa alusão ao seriado “The Walking Dead”. E até mesmo o primeiro-ministro da Bélgica, Elio Di Rupo, parou seu discurso no parlamento do país semana passada para ler uma mensagem que acabara de chegar.
Os números, entretanto, revelam que a adesão aos diálogos por escrito só aumenta. Quase 8 trilhões de mensagens de texto foram enviadas por celulares, smartphones e tablets no ano passado, segundo dados da consultoria Portia Research. Este ano, espera-se alcançar a marca de 9,6 trilhões de SMS. As mensagens multimídia (MMS — com foto, por exemplo) somam 207 bilhões anualmente, enquanto o tráfego de mensagens instantâneas está em 1,6 trilhão e deve alcançar 7,7 trilhões em 2016. E os usuários de e-mail pelo smartphone são hoje 670 milhões, devendo ultrapassar 2,4 bilhões em quatro anos.
Isso tudo sem falar das mensagens oriundas de aplicativos como Skype, Whatsapp e afins, conhecidas como over the top (OTT). Já são 3,4 trilhões no mundo, segundo a consultoria mobiThinking. E não esqueçamos as redes sociais. Do 1 bilhão de usuários do Facebook, líder inconteste do setor, 604 milhões escrevem mensagens e posts via smartphones.
Para Esteban Clua, professor do Instituto de Computação da Universidade Federal Fluminense (UFF), enviar mensagens por via móvel se tornou um comportamento comum hoje em dia, afetando nossas vidas de maneira negativa. “Enquanto no computador pessoal os e-mails e as redes sociais permitem que dediquemos horários e certos momentos do dia para ler e interagir, as mensagens de celulares acabam sendo mais invasivas”, diz, destacando que raras são as pessoas que ao receberem um SMS esperam terminar o que estão fazendo para olhá-lo. A reação é ler imediatamente, interrompendo e distraindo-se do seu afazer momentâneo.
Se nos celulares comuns o SMS reina, quem já tem um smartphone mais avançado, com boa conexão à internet, fica ainda mais propenso a mandar mensagens, pois a informação está ocupando os “tempos mortos” da vida, como esperar em uma fila, ou até mesmo esperar pelo elevador.
Sabemos que a tecnologia veio para ficar, mas é importante estar atentos para não nos tornarmos escravos dela e querermos substituir o contato pessoal pelo 100% virtual. É preciso usá-la como ferramenta cidadã, inclusiva e responsável.
Equipe CDI